Hospedarias subsistem ao desafios do mercado
ALOJAMENTO. Alguns empreendimentos ainda são afectados pelo o abastecimento irregular de água e falhas no fornecimento de energia eléctrica.

O aumento da concorrência, dos custos operacionais e a redução no número de hóspedes estão a tornar cada vez mais caro manter hospedarias em Angola. Gestores do sector revelam enfrentar desafios crescentes para equilibrar as contas, sendo forçados a actualizar os preços dos serviços e adoptar estratégias de contenção de despesas para evitar o colapso dos empreendimentos.
Domingos Suini, gerente da hospedaria Taleno Ngo, situada no Zango III, nas imediações da Ilha Seca, província do Icolo e Bengo, explica que, no seu estabelecimento, erguido há mais de 14 anos, a facturação é garantida, mas, em contrapartida, “as despesas” interferem significativamente nas contas.
Com 16 quartos disponíveis, nos dias mais difíceis chega a receber apenas cinco clientes, mas também há dias em que ultrapassa os 20 clientes. Entretanto, o seu empreendimento está localizado numa zona propensa a falhas constantes de energia e água, que chegam a pesar mais nas despesas correntes.
“Fora as nossas despesas com materiais de higiene pessoal dos hóspedes e de limpeza para os funcionários, gastamos cerca de 40 mil kwanzas semanais para pagar duas cisternas de água para abastecer o nosso tanque de água”, explica, sendo que, há dois anos desembolsava 32 ou 36 mil kwanzas para o efeito. Ou seja, actualmente, para manter o reservatório de água cheio, gasta mensalmente 160 mil kwanzas.
Para ler o artigo completo no Jornal em PDF, faça já a sua assinatura, clicando em 'Assine já' no canto superior direito deste site.
Gerir bem os autocarros ou substituir os comboios, não! Queremos metro...