O “milagre” da estabilidade do kwanza quando a conjuntura económica aponta para a sua depreciação não é “milagre”. Operadores do mercado apontam razões bem mais terrenas como a mão do BNA para o aparente paradoxo. A autoridade cambial não só pressiona as ofertas dos bancos como apresenta uma taxa de referência com pouca aderência à realidade.

Maior procura de dólares para importações e menor oferta pelo Tesouro, não compensada pelo BNA, devia traduzir-se na depreciação do kwanza. Mas tal não está a acontecer.

Depois da forte depreciação a seguir às eleições gerais de Agosto de 2023, com perdas de 10,6% em Outubro e 4,3% em Novembro, o Kwanza tem-se mantido relativamente estável com a taxa face ao dólar a situar-se ligeiramente acima dos 500 Kz por dólar.

Nas últimas semanas esta estabilidade do kwanza tem vindo a ser questionada, pois a conjuntura económica aponta no sentido da depreciação.

Para ler o artigo completo no Jornal em PDF, faça já a sua assinatura, clicando em ‘Assine já’ no canto superior direito deste site.