De 22 a 23 de abril, por ocasião do ‘Dia da Terra’, 38 chefes de Estado realizaram a cimeira sobre o clima. O presidente Chinês, Xi Jinping, participou e fez um importante discurso intitulado "Juntos para construir uma comunidade de vida entre o homem e a natureza". O presidente Xi analisou profundamente a conjuntura e os severos desafios da mudança climática, explicando de forma abrangente e sistemática a rica conotação e a essência do conceito de "comunidade de vida entre o homem e a natureza" pela primeira vez. Ponto 1: devemos aderir à coexistência harmoniosa do homem e da natureza. Ponto 2: persistimos no desenvolvimento verde. Ponto 3: insistimos na governança sistemática. Ponto 4: colocamos as pessoas em primeiro lugar. Ponto 5: defendemos o multilateralismo. Ponto 6: aderimos ao princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas. Este é o ‘Plano Chinês’ que põe em consideração o futuro e destino de toda a humanidade e responsabilidade para com as pessoas do mundo e as gerações futuras, com o fim de fortalecer a governança ambiental global e apontar o caminho para um mundo limpo e bonito.

A China nunca esteve ausente no tratamento das mudanças climáticas. Como participante, contribuinte e líder na construção da civilização ecológica global, a China tem feito esforços incessantes para construir uma comunidade de vida entre o homem e a natureza com acções práticas. A China se esforçará para atingir o pico de emissões de carbono até 2030 e a neutralização de carbono até 2060. O prazo que a China prometeu é muito mais curto do que os países desenvolvidos ao longo da história. As novas medidas da China são tangíveis e de alto valor, o que reflecte a firme determinação e responsabilidade da China para lidar com a mudança climática.

A terra é o único lar do qual a humanidade depende para sobreviver. As mudanças climáticas constituem um desafio comum da humanidade inclusive a China e Angola. Como o maior país em desenvolvimento, a China constrói a sua própria civilização ecológica e, ao mesmo tempo, actua na governança global do clima. Hoje, o povo chinês compartilha da visão do presidente Xi Jinping de que "águas limpas e montanhas verdes são tão valiosas quanto montes de ouro e prata". Desde 2012, a construção da civilização ecológica tornou-se parte integrante de uma estratégia nacional, de tal maneira que a China alcançou resultados significativos na implementação do Acordo de Paris. A China vem acelerando as acções para a conservação de energia e a redução de emissões. O país tem o maior sistema de geração de energia com carvão limpo e responde por 24% do total da capacidade instalada de energia renovável do mundo. É também campeã na soma de capacidade de geração de fontes hídrica, eólica e fotovoltaica. Por mais de uma década, a China tem sido o maior investidor mundial em energias renováveis e figura como o principal fabricante de equipamentos de energias limpas. Além disso, metade da frota mundial de veículos movidos a novas energias circula na China. Em 2019, o país respondeu também por metade das aquisições de carros desse tipo no mundo. Nos últimos oito anos, o consumo de energia por unidade do PIB diminuiu em quase 25%, o que equivale a 1,27 mil milhão de toneladas de carvão. Para tanto, a China vai acelerar a otimização da estrutura industrial e da matriz energética, conforme os conceitos verde e de baixo carbono, promovendo uma inovação na tecnologia, nas actividades económicas e nos modelos de negócios. Com isso, espera-se formar um novo paradigma de modernização em que o homem se desenvolva em harmonia com a natureza.

As responsabilidades precisam de ser compartilhadas e os desafios precisam de ser enfrentados em conjunto. A China não é um orador que apenas fala em vão, mas sim um atuante no enfrentamento dos desafios das mudanças climáticas. A China adere à prioridade ecológica, prossegue no caminho de desenvolvimento verde e de baixo carbono e esclarece o cronograma e o roteiro do "pico de carbono" “neutralização de carbono”através duma série de medidas visíveis, tangíveis e eficazes, e desempenha o papel de participante, contribuinte e líder na construção da civilização ecológica global. Acreditamos que, enquanto todos os países do mundo pensarem e trabalharem juntamente para construir uma comunidade com um futuro compartilhado para todos, a humanidade será capaz de lidar com o clima global e os desafios ambientais e deixar um mundo limpo e bonito para as gerações futuras.