O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vai financiar a assistência técnica a empresas de águas e saneamento da Lunda-Sul e Lunda-Norte, com vista a melhorar a gestão das infra-estruturas e capacitação dos quadros em todas as áreas, a fim de atingir a autossustentabilidade.

A perspectiva nas duas províncias é de investir dois a três milhões de dólares norte-americanos, num período de dois a três anos.

Durante o período em vista, uma equipa de consultores internacionais, incluindo quadros de múltiplas áreas de gestão, virão para auxiliar os gestores a estruturar as empresas, atendendo que elas existem, mas na prática não estão confortavelmente estabelecidas.

A assistência técnica vai definir também os perfis dos quadros nacionais existentes e os necessários, assim como, fazer com que eles possam estar capacitados a trabalhar com as metodologias mais robustas, para que as empresas sejam rentáveis e capazes de pagar bons salários, produzir com regularidade e qualidade os serviços de abastecimento de água.

O BAD, para além de financiar, impõe igualmente regras a seguir, caso as empresas não melhorarem a sua organização, irá retirar o financiamento da assistência técnica. Esses dados foram fornecidos hoje pelo director nacional das Águas e Saneamento, Lucrécio Costa, a quando do seminário regional sobre apresentação da consultoria realizada nas Estações de Tratamento de Água (ETA), em sete províncias, dirigido aos responsáveis, das empresas de água da Lunda-Sul, Lunda-Norte e Moxico.

Na ocasião, Lucrécio Costa disse existir um conjunto de contratos em perspectiva que ronda em 150 milhões de dólares, que irá servir para a realização de obras em algumas regiões, sobretudo daquelas que já decorrem como no Kwanza-Sul.