BNA assegura que nova família do kwanza não provocará inflação
O governador do Banco Nacional de Angola, José de Lima Massano afasta a possibilidade de aumento de preços no mercado com a entrada em circulação das novas notas, justificando-se com o que aconteceu em 2013 com a introdução da família em circulação.
Massano assegura que, na altura, não se assistiu a qualquer impacto negativo a condição de preços e “muito menos incidentes, como rejeição ou perda de valor das notas que já se encontravam em circulação.”
O BNA vai introduzir de forma gradual no mercado as novas notas do kwanza, a partir de 30 de Julho, começando pela de 200 kwanzas, seguida pelas de 500, mil, em Outubro. Para Novembro está previsto a introdução da nota de 2.000, enquanto a de 5.000 tem o inicio de circulação previsto para Janeiro de 2021.
Quanto à nota de 10 mil, segundo o governador do BNA, José de Lima Massano, não se antevê “a entrada em circulação, a menos que venha se mostrar absolutamente necessária.”
A produção das novas notas esteve a cargo de três empresas internacionais de origem alemã, norte-americana e russa, vencedoras do concurso público promovido pelo BNA, e custou 30 milhões de dólares.
As notas são impressas em substrato de polímero (material semelhante ao plástico), substituindo o papel, apresentam mais segurança e quatro vezes mais durabilidade, na face a imagem do primeiro presidente de angolano, António Agostinho Neto, e um conjunto de símbolos nacionais. Diferente da anterior, não apresenta a imagem do ex-presidente José Eduardo dos Santos, justificado pelo vice-governador do BNA, Tiago Elias, nas seguintes palavras: “nas notas também não consta a imagem do actual presidente da República.”
Entretanto, a circulação das novas notas moedas não substitui as moedas metálicas da série 2012.
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