Um grupo de manifestantes pró-Bolsonaro furou o bloqueio do Congresso Nacional do Brasil, em Brasília, e invadiu a Esplanada dos Ministérios. As autoridades tentaram dispersar a multidão lançando gás lacrimogéneo.

A invasão começou depois de os apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro derrotado nas eleições terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, capital do Brasil. Apesar de a polícia federal ter colocado barreiras de protecção, os manifestantes avançaram e furaram o cerco policial.

Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes arrancaram grades para entrar na Praça dos Três Poderes enquanto a polícia tentava contê-los.

O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, acusou Jair Bolsonaro pelos acontecimentos. 

Luiz Inácio Lula da Silva declarou que a invasão foi feita por “fascistas”, “fanáticos” e “vândalos”. Numa declaração ao país, garantiu que todos os participantes na invasão vão ser encontrados e punidos.

Algumas horas depois do pronunciamento de Lula da Silva, o ex-presidente Jair Bolsonaro demarcou-se das invasões feitas pelos seus apoiantes e repudiou as acusações de ter estimulado os ataques. "Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra", escreveu Jair Bolsonaro, na sua conta oficial do Twitter.

                                                                               VE/Agências