Na semana que passou, o mundo assistiu suspenso ao envio de aviões de guerra chineses para Taiwan, a propósito da visita da americana Nanci Pelosi, que foi considerada um dedo provocador no olho da administração da China, e instaurou-se o novo receio da provocação dar início a mais uma guerra, numa altura em que já assistimos à guerra na Ucrânia e numa semana em que a NATO se assumiu pronta a intervir num novo conflito no Kosovo - a indústria das armas deve andar animada com as perspectivas de vendas. Enquanto tudo isso acontecia lá fora, nós assistíamos a mais uns quantos dedos nos olhos dos eleitores na semana em que entrámos em mês de eleições e passávamos mais umas quantas vergonhas na opinião pública estrangeira...

A polémica da semana que passou andou muito em torno da reunião que o líder da oposição teve com membros do partido no governo, segundo o mesmo para negociar condições da alternância do poder. Francamente em democracia é normal que os partidos reúnam e discutam o país, cedências e compromissos, daí que não se percebe fora de um contexto de imaturidade democrática o ‘bruhaha’ em torno disto e menos os desmentidos musculados que, no caso do último, entre outros miminhos, deixou claro que um cenário que que o MPLA perca as eleições é ‘ideia de lunático’.

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