E agora pergunto eu...
Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço em que já sabe, perguntar não ofende, depois de uma semana que teve a actualidade mundial marcada pelo terrível terremoto que matou mais de 30 mil pessoas na Turquia e Síria.
As imagens são dilacerantes... Mãos de crianças soterradas debaixo de camadas de betão e pedra, o desespero das equipas de salvamento à medida que as horas vão passando e a chance de encontrar sobreviventes diminui progressivamente, ver os poucos que saem vivos de tal ordem destroçados com a perda do resto da família, que preferiam ter ficado debaixo das pedras... Enfim imagens de como a natureza pode destruir tudo o que o homem constrói em menos de nada e do quão frágeis somos vulneráveis na verdade a tanto que é impossível de prever.
A resposta de emergência na Turquia está a receber duras críticas e as redes sociais foram, segundo alguns reportes, suspensas durante um tempo para acalmar o tom dessas críticas (bem à moda dos regimes que convivem mal com a liberdade de expressão), mas é inevitável comparar aspectos e questionar o que seria de nós se o chão tremesse em Angola, em que as cidades estão mais cheias de prédios antigos sem manutenção e em que os nossos bombeiros são vistos recorrentemente a apagar fogos com baldes de água. Lá as atenções estão a voltar-se para casos em que a construção foi comprovadamente negligente, nós com as ‘obras de manteiga’ que costumamos ver por aqui... nem é bom pensar.
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JLo do lado errado da história