Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde já sabe, perguntar não ofende depois de uma semana a nível internacional marcada essencialmente pela guerra em Gaza, que nos tem a todos como espectadores do que cada vez mais se assemelha a um genocídio, tal como o mundo testemunhou e deixou que acontecesse aos judeus -triste ironia- nas mãos dos nazis durante o holocausto nos anos 40. 

Enquanto aquela tragédia se desenrola apesar de um ou outro apelo de líderes como António Guterres ou o da Organização Mundial de Saúde que disse no final da semana que o aviso para evacuação dos hospitais iria condenar à morte, bebés, crianças, grávidas e feridos que são priorizados nos hospitais; entre nós a actualidade foi marcada muito pelas discussões em torno da inauguração do Novo Aeroporto e em torno da réplica ao discurso sobre o estado da Nação pelo presidente da UNITA, essencialmente por causa do cenário do bairro, profundamente contrastante com o da Assembleia da República. Quanto à inauguração do novo aeroporto a resposta ao porquê de se inaugurar uma estrutura inacabada, incapaz de operacionalizar os voos que promete, sem gestor e sem meios públicos capazes de lá chegarem e de lá saírem, estará provavelmente na necessidade de fita para cortar do chefe conhecido entre outras pérolas pela máxima do “apressado come cru”. 

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