E agora pergunto eu...

14 Dec. 2023 Geralda Embaló Opinião

Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde já sabe, perguntar não ofende, depois de uma semana marcada pela aviação e por aviões, esse belíssimo meio de transporte que fez o primeiro voo em registo há 117 anos pela mão do brasileiro Santos Dumont, que em 2018 ultrapassou a marca de 200 mil aviões no ar num dia e que pôs na semana que passou o Mankiko da pena do genial Sérgio Piçarra a sonhar com vários voos, com o novo aeroporto como pano de fundo... Um sonho oportuno porque foi notícia o adiamento - novamente - do voo inaugural de carga que iria no final da semana tentar justificar uma inauguração solene há um mês pela mão do presidente (que teve de recorrer a um voo de fingir de Angola para Angola só para não cortar fita em branco) - o aeroporto inaugurado continua a não estar capaz de cumprir a sua função nem restrita a cargas... 

E agora pergunto eu...

O ministro dos transportes prometeu que seria este ano o primeiro voo (de cargas) e o ano não acabou... e por outro lado não vale ao chefe cobrar promessas dos seus colaboradores senão alguém o poderá lembrar “onde foram os 500 mil empregos ou a Califórnia”, ou tão pouco a Angola melhor que foi prometida e com a qual só podemos ainda sonhar também como o Mankiko de Piçarra... 

Ainda no capítulo dos aviões a TAAG tem nova administração, esta nomeada pela mão do também novo secretário de Estado para a aviação, porque o chefe também sonha com uma TAAG a voar para vários pontos do planeta com particular realce para os americanos com quem sonha intensificar as relações comerciais e encher aviões com investidores. São sonhos querido leitor, cada um tem o seu... Podemos por exemplo sonhar com transparência e prestações de contas em que sejam por exemplo esclarecidas as razões na base de contratos aparentemente danosos como o que segundo funcionários da TAAG foi firmado com a Hi-Fly e que transformou a frota da TAAG - que era mais nova - em aviões de carga, e que levou a que a tripulação da TAAG ficasse em terra enquanto a companhia de bandeira era representada por uma estrangeira - e mal - com uma frota mais velha e uma tripulação estrangeira. 

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Geralda Embaló

Geralda Embaló

Directora-geral adjunta do Valor Económico