E agora pergunto eu...
Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde perguntar não ofende depois de mais uma semana em que a actualidade mundial foi marcada pela revelação dos planos de Netanyahu para Gaza, que se resumem à continuidade e provável aumento da ocupação israelita do território... uma semana em que foi anunciado o aumento das sansões à Rússia por causa da morte do opositor de Vladimir Putin, Alexei Nalvany. E depois de uma semana em que o embaixador russo em Angola, em entrevista ao Valor Económico deixou claro que a Rússia é praticamente autossuficiente pelo que o impacto de mais sanções será provavelmente tão reduzido como tem sido o impacto das sansões impostas até agora.
Aqui, no regime híbrido, a actualidade foi marcada por mais viagens presidenciais “de atracção de investimento estrangeiro e cooperação”... e agora pergunto eu, e muitos angolanos particularmente online, ‘qual é o saldo de tanta atracção de investimento e cooperação desde 2019” do governo do regime híbrido? O híbrido que segundo a Economist Intelligence Unit caracteriza o actual regime em Angola.
Dizem então os pensadores daquele ‘think tank’ inglês que Angola deixou de ser um regime totalitário para ser híbrido - o que significa que ainda não pode ser considerado uma democracia imperfeita e mais longe está de uma democracia total em que a opinião de governados, da maioria, de facto conta mas que - deixou de ser um regime totalitário - uma ditadura. Um progresso que descombina com as leis que o executivo tem tentado aprovar que reprimem as organizações da sociedade civil, que instituem um estado de vigilância e delação forçada, com cortes de internet à mistura e que preveem uma normalização e institucionalização do militarismo no país.
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