E agora pergunto eu...
Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde perguntar não ofende no final de uma semana em que a actualidade mundial andou marcada novamente pelo espectro, pelo fantasma da guerra mundial depois de o Irão atacar Israel em resposta a um ataque e que motivou outro ataque por parte de Israel... O perigo de uma terceira guerra mundial é real porque bem diferente dos palestinianos, os iranianos têm armas. Segundo algumas alegações até propensão para ter armas nucleares, são uma potência militar inquestionável. Mesmo sem armas nucleares as forças militares do Irão, segundo um ranking que mede e compara a capacidade militar dos países, têm vantagem na maioria dos indicadores como homens, poder naval, logístico, terrestre e recursos naturais enquanto Israel tem vantagem em termos de geografia e meios aéreos. Israel posiciona-se como o décimo sétimo país mais poderoso a nível militar e o Irão como décimo quarto. É verdade que Israel tem as ‘costas quentes’ por causa da amizade com os Estados Unidos da América que ainda na semana que passou vetou a entrada da Palestina para a ONU novamente, no entanto, se estes se metem na disputa e os aliados do Irão, e todos quantos estão muito cansados do status quo geopolítico se metem também na bulha, poderemos bem ter um conflito à escala mundial de consequências incalculáveis...
Mudando para temas menos tenebrosos, nesse ranking Angola ocupa a quinquagésima quinta posição, posição 55 de entre 145 países, pertencendo o primeiro lugar naturalmente aos EUA, seguido pela Rússia e pela China. O último do ranking, o país que menos capacidade militar tem em todo o mundo, é coincidentemente também frequentemente citado como um dos países mais felizes do mundo e que introduziu o Índice de Felicidade Interna Bruta, apontado como exemplo de governação em pilares como a educação, saúde, ambiente e no bem-estar da população de modo geral, o Butão no sul do continente asiático... As prioridades lá são radicalmente diferentes no que diz respeito à governação. Emquanto uns gastam fortunas para se armar até aos dentes, enquanto tiram da boca do povo para comprar armas, outos investem o pouco que têm na saúde e na educação...
Vale explicar que a referência ao Butão não serve para efeito de comparações literais com a nossa realidade, quanto mais não seja porque o Butão tem menos de um milhão de pessoas e nós mais de 35 milhões.
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