E agora pergunto eu...
Seja bem-vindo querido leitor a este seu espaço onde perguntar não ofende depois de uma semana marcada a nível internacional pela queda estrondosa do rapper mundialmente famoso Sean Combs, aka Puff Daddy, aka P Diddy. Super influente e poderoso na indústria da música, capaz de lançar ou desgraçar carreiras, dono de uma fortuna estimada acima dos 600 milhões de dólares, foi preso em Nova Iorque acusado de tráfico sexual, de abuso sexual de violação e de mais uma série de crimes de índole macabra. Dá a impressão de acção concertada para o destruir, até porque muitos dos casos são antigos e até casos que ele já teria sanado de modo extrajudicial, mas não há dúvidas de que muitas das alegações de que drogou e violou pessoas são verdadeiras. E o pior é que as famosas festas que organizava e que incluíam grande parte das celebridades de Hollywood, cantores, actores, produtores, estrelas do desporto, de tudo um pouco que marcaram a nossa infância e continuam a marcar o nosso quotidiano porque a América continua a ser a número um em exportação cultural, o pior é que todos os dias aparecem participantes das festas que nos são queridos e que nos fazem arrepiar de horror pela possibilidade de envolvimento em toda aquela sujeira ritualística que está a vir ao de cima com a queda de Diddy.
É claro que os amigos que lhe enchiam as festas e diziam que era o maior, que cantavam lhe cantavam hinos de homenagem, desapareceram... lembra a queda de JES e também o ar de repulsa do PR em face dos cantares em sua homenagem numa reunião recente do partido, numa expressão tipo “seus falsos”... é verdade que a cara também podia ser de agrado - no caso do chefe por vezes pode ser difícil distinguir - mas a propósito do PR, a nossa actualidade foi marcada pela sua intervenção na tribuna das Nações Unidas, até porque o presidente disse coisas importantes.
Primeiro assinalar que foi mais comedido, disse que “a diversificação da economia, a redução da dívida pública, a mobilização de receitas internas, a optimização da despesa pública nas áreas prioritárias da saúde e da educação e da execução de programas específicos de protecção social, são tarefas complexas, requerem tempo e recursos humanos suficientemente capacitados para as executar com sucesso.” Esperemos que não queira com isto justificar um terceiro mandato, mas pelo menos não pintou o país das maravilhas, disse que “estamos a registar progressos encorajadores, cujos benefícios se farão sentir com o decorrer do tempo” o que por outras palavras admite também que agora não se sentem benefícios da sua governação.
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