“E o povo, pá?
É difícil não chegar à conclusão que (como dizem as crianças) o Presidente da República não “se cortou skimini” com os angolanos. O que lhe terão feito esses pobres sofredores, não se sabe. O que se sabe é o que está à vista de todos.
Seja pela forma como colocou o país de pernas para o ar nas mais variadas vertentes. Seja pelas politicas que decidiu adoptar que vão totalmente contra o que era esperado, e contra o que tudo o que havia prometido. Mas hoje vamos ater-nos à forma como lida com as inúmeras adversidades, calamidades e infortúnios por que passam os angolanos e que não merecem uma palavra de alento do chefe de Estado.
-A seca que assolou e continua a assolar o sul do país e que matou muita gente e obrigou outro tanto de gente a deixar as suas terras, não mereceu uma palavra do PR.
-As mortes causadas todos os anos pelas chuvas não merecem a consternação do PR.
-Várias famílias nos municípios de Dande, Icolo Bengo e Cacuaco foram desalojadas por causa das cheias provocadas pela abertura das comportas da barragem da Quiminha, mas do PR não se ouve um ui.
-Os balaços mensais, trimestrais, semestrais e anuais relatam os milhares de angolanos que morrem vítimas da malária, tuberculose e outras doenças bem como de acidentes rodoviários, mas os números não condoem o PR.
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