Embaixada americana concede bolsas de estudo
A Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) em Angola iniciou hoje, quinta-feira, em Luanda, um processo de recepção de candidaturas de mestrado ‘Fulbright’ de estudantes angolanos.
As candidaturas, referente ao ano académico 2022/2023, são destinadas às áreas de Administração Pública, Análise e Gestão de Política Pública, Ciências Políticas, Desenvolvimento Económico, Direito e Direitos Humanos.
Economia Agrícola, Finanças e Banca, Gestão de Meio Ambiente, Jornalismo/Comunicação, Planeamento Educacional, Regional e Urbano, bem como Saúde Pública são os outros ramos formativos nas quais os candidatos podem concorrer.
Os interessados deverão contactar a organização do concurso através do email: FulbrightAngola@state.gov.
O programa de bolsas de estudo de mestrado Fulbright está inserido nas estratégias da diplomacia educacional dos EUA, que beneficia estudantes estrangeiros de 160 países.
Em declarações à imprensa a adida cultural da Embaixada dos EUA em Angola, Leshawna Johnson, disse que o programa Fulbright visa contribuir para o entendimento mútuo entre os dois países, através de intercâmbio entre pessoas, conhecimentos e competências.
Referiu que os EUA investem anualmente em Angola mais de 200 mil dólares americanos em programas educacionais.
Informou que os candidatos para terem acesso às bolsas de estudo devem possuir o diploma de licenciatura, nacionalidade angolana e residir em Angola, bem como falar e escrever fluentemente a língua inglesa.
Desde 1998, lembrou, 54 estudantes angolanos já beneficiaram deste programa.
Fez saber que há quatro angolanos nos EUA a fazerem o curso de mestrado e este ano foram seleccionados dois estudantes paras frequentarem a Universidade Internacional da Florida, Miami, e Universidade Central da Florida, Orlando.
Na ocasião, Nádia da Silva, uma beneficiária da bolsa e recém-formada nos EUA, manifestou a sua satisfação por ter concluído o mestrado na área de Planeamento Regional Urbano na University of IOWA.
Nádia Silva, licenciada em Arquitectura pela Universidade Agostinho Neto (UAN), ressaltou que, apesar da diferença no aprendizado, a formação adquirida em Angola foi um factor fundamental para o seu sucesso académico.
Já o cineasta e realizador Hugo Salvaterra, que concluiu o mestrado em Cinema pela New York Film Academy, reconheceu que o programa Fulbright dá acesso a um mundo novo, não só do ponto de vista académico mas também profissional.
O Programa Fulbright começou em 1946, numa iniciativa do Congresso dos EUA, que forma anualmente quatro mil estudantes oriundos de 160 países.
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