Ensino universitário em Angola deixa de ser gratuito
Estudantes de instituições do ensino superior públicas do período regular (manhã e tarde) passam, a partir do próximo ano, a pagar propinas, à semelhança dos estudantes do período pós-laboral.
O anúncio foi feito ontem, em Luanda, pela ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, à margem de uma visita ao Instituto Superior de Gestão, Logística e Transportes (Isgest).
Segundo Maria do Rosário Sambo, o pagamento de uma “taxa de comparticipação” nas universidades públicas deve-se ao facto de o Estado não dispor de condições financeiras para continuar a suportar, de modo exclusivo, todas as despesas nesse subsistema de ensino.
Em declarações à imprensa, a dirigente não avançou o valor das mensalidades, mas esclareceu que o estudo está a ser feito, reforçando apenas tratar-se de “um dado adquirido que a gratuitidade no ensino superior tem os dias contados.”
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