Entre as promessas e a triste realidade
Vezes sem conta, cá na Essencial e em outros fóruns, muito boa gente, entendida na matéria, enumerou o que falta para que se alavanque o turismo. Mas, parafraseando a empresária Filomena Oliveira, “eles são mesmo surdos”.
No auge da sua ingenuidade no seu estado mais puro e cristalino o PR mostrou-se desanimado por não ter atingido o desiderato, depois de “tudo” o que fez. Ora o “tudo” de João Lourenço resume-se à supressão de vistos a uma centena de países que, no seu entender, seria a fórmula mágica para abarrotar as entradas aéreas, marítimas e terrestres de Angola. Nem a larga experiência como “viajador implacável” lhe ajuda a perceber o que de facto os turistas procuram ou esperam não encontrar num país. Por isso, depois de sete anos, depois de juntar, arrepender-se e separar o Turismo da Cultura e do Ambiente, depois de seis ministros, depois de ter descoberto o turismo das picadas, da lama e da poeira, depois do Planatur que, ao que tudo indica, caiu do céu, só agora resolveu pedir um diagnóstico ao novo ministro, que, coitado, também ele parece ter caído de para-quedas. É certo que, ao desembarcar em Angola, os turistas são recebidos por paisagens exuberantes e uma rica diversidade cultural. No entanto, por trás da fachada de beleza natural e hospitalidade,
escondem-se desafios que têm minado o potencial turístico do país. Desafios esses sobejamente conhecidos por todos que insistem em fingir não entender, porque é preciso, entre muitas questões, mexer onde lhes dói o calo. Por cá já o dissemos variadíssimas vezes e não vamos repeti-lo. Deixemos essa tarefa para aquele a quem foi incumbida!
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