JOANNE ROWLING ‘ARRASA’ EM APENAS CINCO DIAS

Escritora mais rica factura 62 milhões de dólares

26 Nov. 2018 Antunes Zongo Gestão

LITERATURA. Escritora e produtora cinematográfica arrecada 62 milhões de dólares em apenas cinco dias de exibição do filme “Animais Fantásticos 2”, uma segunda adaptação do livro com o mesmo título, publicado em 2001.

 

Escritora mais rica factura 62 milhões de dólares

A inglesa Joanne Jo Rowling, considerada em 2003 pelo jornal ‘The Sunday Times’, como tendo uma fortuna superior à da Rainha Isabel II, arrecadou 62 milhões de dólares em apenas cinco dias, com a exibição da segunda parte do filme ‘Animais Fantásticos’. A película é uma adaptação cinematográfica do livro com o mesmo título e foi lançada a 15 de Novembro deste ano. A sua obra literária mais vendida é a Harry Potter, traduzida em mais de 60 línguas, e que lhe valeu mil milhões de dólares, em 2004. Segundo a revista ‘Forbes’, Joanne Jo Rowling foi a primeira pessoa a tornar-se multimilionária vendendo livros.

A britânica é uma escritora, roteirista e produtora cinematográfica, notória por escrever a série de livros Harry Potter. Os livros ganharam popularidade mundial, recebendo múltiplos prémios e vendendo mais de 400 milhões de cópias. No entanto, de acordo com a nova avaliação da Yahoo, toda a franquia Harry Potter - incluindo filmes, livros, produtos e parque de diversão - estão avaliadas em 25 mil milhões de dólares.

Em 2017, segundo a revista Forbes, de Janeiro a Dezembro, a inglesa arrecadou 95 mil milhões de dólares. Mas, em 2011, Joanne Jowling, que se estreou como escritora em 1990, viu o seu nome sair da lista dos multimilionários da Forbes, depois de ter doado 160 milhões de dólares à caridade.

A propósito, a escriba assegurou não se arrepender das suas escolhas e que, pelo contrário, “orgulhava-se” em ajudar as pessoas. “Você tem uma responsabilidade moral quando lhe é dado mais do que você precisa. Faça as coisas sabiamente e distribua com inteligência”, sublinhou Joanne Rowling, à imprensa.

No início de Novembro deste ano, Joanne Jowling viu-se forçada a processar judicialmente a sua ex-assistente pessoal, Amanda Donaldson, por alegadamente lhe ter roubado e realizado operações indevidas com o seu cartão de crédito.

Consta, nos autos, que o gasto “indevido” e os objectos “roubados” somam 30 mil dólares (9,2 milhões de kwanzas). A assistente estava autorizada a utilizar o cartão de crédito para fazer compras para a autora. No entanto, usou o cartão “para seu próprio benefício”, em lojas de maquiagem, com gastos de quatro mil dólares; velas no valor de 1.900 dólares; confeitarias de mil dólares e até para comprar dois gatos de 1.539 dólares.

A assistente, que já negou todas as incriminações, é ainda acusada de ter roubado objectos da saga Harry Potter, como um ‘trem Hogwarts Express’ em miniatura motorizado, e moeda estrangeira que estava num cofre ao qual ela tinha acesso.

Outros autores que se enriqueceram vendendo livros

A lista de escritores que somam fortunas vendendo livros é enorme. A seguir a Joanne Jowling está o brasileiro Paulo Coelho. O autor do ‘Alquimista’ e ‘Brida’ tem uma fortuna avaliada em 500 milhões de dólares.

A obra, um ‘bestseller’ internacional, é o livro brasileiro mais traduzido do mundo. Segundo a AFP, já vendeu mais de 165 milhões de cópias em 80 idiomas. Coelho já adquiriu imóveis na Suíça, na França e nos Emirados Árabes, mas é o apartamento em Copacabana, de frente para o mar, que ele considera seu verdadeiro lar.

Em terceiro lugar vem Stephen King. O norte-americano é tido como um dos mais notáveis escritores de contos de horror fantástico e ficção da sua geração. Os seus livros, ‘A estrela’, bem como ‘O Iluminado’ somam vendas de 350 milhões de cópias, com publicações em mais de 40 países. Muitas das suas obras foram adaptadas para o cinema. O escritor tem uma fortuna avaliada em 400 milhões de dólares.

Na quarta posição está James Patterson, também norte-americano. Com uma riqueza estimada em 390 milhões de dólares, o idealista das obras ‘O Dia da caça’; ‘4 de Julho’, bem como o ‘Fogo Cruzado’, admite que não escreve os livros sozinho. Ele cria a história, caracteriza os personagens e, assumidamente, dá a um “co-autor” o trabalho de escrever tudo. Em 2005, criou o Page Turner Awards, para premiar pessoas e instituições que promovessem a leitura.