Exclusivo. Governo aprovou plano de fomento de produção de grãos avaliado em 2,2 biliões de kwanzas, enquanto banco se reestrutura para ser referência no apoio ao agro-negócio. Vozes da banca e do sector agrícola acreditam que não se trata de “pura coincidência”. 

Depois de ter sido escolhido para a gestão da Reserva Estratégica Alimentar, o Grupo Carrinho é citado, nos meios que dominam o dossier, como um dos grupos empresariais preparados para operacionalizar o pacote financeiro destinado ao Plano Nacional de Fomento para a Produção de Grãos (Planagrão).

Esta leitura é sustentada com a reestruturação em curso no Banco de Comércio e Industrial (BCI), instituição financeira adquirida pelo grupo no ano passado. No âmbito da sua reestruturação, o banco prepara-se para, a partir do próximo ano, estar focado no sector agrícola, com algumas fontes a admitirem mesmo a sua transformação numa espécie de banco agrícola, hipótese que, entretanto, um quadro sénior do banco não confirma oficialmente.

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