José Pedro de Morais é o economista a quem José Eduardo dos Santos entregou a gestão das Finanças Públicas na fase crítica da reconstrução pós-guerra (2002-2008). Nesta entrevista, cuja segunda parte será publicada na próxima edição deste jornal, o também antigo governador do BNA dá a sua perspectiva, sem tabus, na condição de quem teve de tomar decisões num contexto em que estava tudo partido. Explica por que foram os chineses (e não portugueses ou franceses) que foram parar em zonas recônditas para o início da reconstrução, detalha as condicionantes que se impuseram na relação com o Banco Mundial e o FMI e considera “excessivo” que a corrupção seja tomada como uma punição colectiva dos angolanos.
César Silveira
Editor Executivo do Valor Económico50 entraves ao desenvolvimento de Angola
EFEMÉRIDE. Angola assinalou 50 anos de Independência e, face a ocasião, o Valor Económico seleccionou 50 dos principais gargalos que impedem o crescimento e desenvolvimento sócio-económico do país.
HOMEM, O ELO MAIS FRACO
Ao longo de 50 anos de Independência, Angola acumulou riquezas, oportunidades e potencialidades que poderiam ter transformado o destino do país. Mas há um elemento que, invariavelmente, tem falhado: o homem.
POLÍTICA FISCAL. Empresário defende a necessidade de uma abordagem abrangente e sem receio sobre a temática dos impostos. Governo condiciona perdão do juro ao pagamento do imposto e da multa até ao fim do primeiro semestre do próximo ano.
O JOGO DA COBARDIA
No próximo dia 14 de Novembro, Angola defronta a Argentina num jogo de futebol anunciado ainda no ano passado, por João Lourenço, como parte das celebrações dos 50 anos de Independência.








O MPLA e as “Agendas Escondidas”