Critica a aposta na diversificação da frota da Taag, e defende que as razões para se investir em diversos modelos “terão sido todas, menos aquelas tecnicamente recomendadas”. Defende a criação de condições para o surgimento de no mínimo, uma linha de montagens de meios de transporte e rodoviários.

César Silveira
Editor Executivo do Valor EconómicoA mania dos OGE megalómanos
Por altura dos debates sobre o Orçamento Geral do Estado para 2024, questionei-me e partilhei a questão com muitas outras pessoas: faria sentido apostar-se em um Orçamento avaliado em mais de 24,7 biliões de kwanzas, quando vínhamos de um ano, cujo Orçamento aprovado estava avaliado em 20,104 e em que a execução não foi além dos 14,3 biliões?
EXECUÇÃO ORÇAMENTAL. Credores internos contribuíram para as receitas com perto de 2,336 biliões de kwanzas, ou seja, perto de 61% do que o Governo esperava. Já o mercado externo garantiu apenas 35,1%.
Defende que o futuro do mercado automóvel angolano passa pelas marcas chinesas, mas alerta que algumas das marcas vendidas não circulam na China. Diz não acreditar que Angola beneficie de financiamento no âmbito da linha de cerca de 51 mil milhões de dólares aprovada pela China para África no âmbito do Fórum de cooperações China-África (Focac).
COMÉRCIO. Toneladas de milho importadas passou de 39.333 para 115.094, apesar do agravamento do direito de importação. Há menos de dois anos, produtores locais reclamavam capacidade para alimentar a Reserva Estratégica Alimentar.
MAIS UMA ‘BANDEIRA’ DE MASSANO