Farmacêutica Sinovac solicita autorização para comercializar vacina
A farmacêutica chinesa Sinovac solicitou à Administração Nacional de Produtos Médicos da China "autorização comercial condicional" para a sua vacina contra a covid-19, designada CoronaVac, informou hoje a empresa em comunicado.
Segundo a nota, o antígeno já foi fornecido a "dezenas de milhares de pessoas na China" como parte de um programa de uso de emergência, lançado em Julho passado, e que visou grupos específicos com alto risco de infecção.
"Catorze dias após a vacinação das duas doses, a taxa de eficácia está de acordo com os padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS) e as directrizes para avaliação clínica de vacinas preventivas para a covid-19 emitidas pela Administração Nacional de Produtos Médicos", assegurou a Sinovac.
"A vacina candidata foi testada em ensaios clínicos da fase 3, realizados fora da China. Os resultados preliminares desses testes mostraram um bom perfil de segurança para a vacina", acrescentou a empresa.
Os ensaios revelaram diferentes taxas de eficácia para a vacina da Sinovac: na Turquia, os testes revelaram uma eficácia de 91,25%, na Indonésia, de 65,3%, e no Brasil de 50,4%.
No mês passado, as autoridades chinesas autorizaram, pela primeira vez, o uso comercial de uma vacina contra a covid-19, desenvolvida pela farmacêutica Sinopharm e pela sua subsidiária, o Instituto de Produtos Biológicos de Pequim.
A China está a executar uma campanha de vacinação que visa imunizar 50 milhões de nacionais, antes da chegada do Ano Novo lunar, a 12 de Fevereiro.
BCI fica com edifício do Big One por ordem do Tribunal de...