O responsável da área social da Companhia de Biocombustível de Angola (Biocom), João Bernardo dos Santos, informou, na terça-feira, à Angop, que caçadores furtivos atearam fogo, durante este mês, a cerca de 300 hectares de plantação de cana-de-açúcar da Biocom, em Cacuso, Malange.

João Bernardo dos Santos referiu que a situações tem sido frequente na época seca, onde os caçadores, pescadores e camponeses que realizam actividades próximo do perímetro do projecto têm sido os principais causadores.

Entretanto, o responsável informou que em função desta realidade, a Biocom está a trabalhar na sensibilização “massiva” da população que reside nas proximidades do projecto e, vai mostrar as mesmas as consequências que as queimadas representam para o meio ambiente.

Esclareceu que foi igualmente traçado um plano de educação ambiental, que servirá de suporte a campanha de sensibilização e consciencialização da população. O dirigente pediu a colaboração das autoridades tradicionais na sensibilização da população, no sentido de banir “definitivamente” tal prática.

O regedor de Cacuso, José de Barros, manifestou o apoio das autoridades tradicionais no combate as queimadas e pediu maior diálogo entre os responsáveis do projecto Biocom e a população.

Este ano, a Biocom colheu 510 mil toneladas de cana de açúcar, que garantiu a produção de 47 mil toneladas de açúcar.