DENÚNCIA. Três trabalhadores acusam a ministra das Pescas e Recursos Marinhos e directores. Queixam-se de terem sido vítimas de “maus-tratos” e exigem o cumprimento do caderno reivindicativo apresentado em 2023. 

Três funcionários do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos deram entrada de um processo no Tribunal de Relação de Luanda, acusando a ministra e directores de incumprimento de alguns pontos do caderno reivindicativo apresentado àquele órgão no ano passado. 

O processo é justificado pelos descontos salariais “de forma ilegal” que têm sofrido, apreensões “arbitrárias” a sindicalistas e “tentativa de supressão ao sindicato por via administrativa”. O processo deu entrada no Tribunal de Relação de Luanda, na passada sexta-feira (21), e na manhã desta terça-feira o primeiro secretário do sindicato foi detido pela polícia. No final da tarde, o porta-voz Braulio Firmino também foi detido. Todos se encontravam detidos no Comando de Talatona até ao fecho desta edição.

O ‘braço de ferro’ começou em 2023 quando um grupo de funcionários apresentou um caderno reivindicativo à entidade patronal, em que exigiam melhores condições de trabalho, aumento salarial, seguro de saúde entre outras reivindicações. No entanto, nenhuma solicitação foi atendida.

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