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Para combater à malária, tuberculose e VIH/Sida

Fundo Global apoia com 82,6 milhões de dólares

23 Feb. 2021 Economia / Política

Angola beneficiou de um financiamento do Fundo Global no valor de 82,6 milhões de dólares, para o combate à malária, tuberculose e VIH/Sida. O apoio representa um aumento de 56%, se comparado à última verba alocada de 52 milhões de dólares, avança o Jornal de Angola.

Fundo Global apoia com 82,6 milhões de dólares
D.R

O anúncio foi feito, hoje, durante uma reunião, por videoconferência, entre o Ministério da Saúde (MINSA) e o Fundo Global, com a participação de representantes do sector em Benguela e Kwanza-Sul, províncias que vão beneficiar do apoio no plano de implementação 2021/2024.

Segundo o gestor da Carteira de Fundos da organização financeira internacional, Joshua Galjour, o acréscimo do valor habitualmente adjudicado é consequência "da confiança renovada no Governo de Angola e a disposição de continuar o trabalho com o Ministério da Saúde”. E acrescentou: "A nossa esperança é a de que estes recursos possam ter uma maior cobertura para as três doenças em populações das províncias prioritárias”.

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, reiterou o cumprimento rigoroso das regras do Fundo Global para a implementação dos programas financiados e enalteceu o "aumento significativo” das verbas.

"Recebemos a comunicação de que tinha sido aprovada esta alocação de 82,6 milhões de dólares, que superou as expectativas. É sinal de que há uma confiança do Fundo Global em Angola e no Governo angolano, para a implementação destes projectos”, disse.

Sílvia Lutucuta sublinhou, por outro lado, o facto de a parceria com a organização financeira internacional remontar ao ano de 2005. "É um parceiro estratégico. A implementação desta nova subvenção vai ser diferente das outras, que tinha uma abrangência nacional. Agora temos uma subnacional, pois o Fundo Global vai financiar o combate às três doenças em Benguela e Kwanza-Sul. Além do apoio com o tratamento e diagnóstico, também haverá uma componente comunitária muito forte. Vamos trabalhar, fundamentalmente, na prevenção e no controlo destas doenças”, garantiu.