ACORDO NOS DOMÍNIOS DO ENSINO, INVESTIGAÇÃO, SERVIÇOS E EXTENSÃO

‘G4’ reforça-se em Portugal

ENSINO SUPERIOR. Constituído pelas universidades Católica, Independente, Privada e Gregório Semedo, chamado ‘G4’ assinou, na semana passada, um acordo com duas instituições portuguesas de ensino superior, visando reforçar-se com a experiência dos organismos lusos em ensino, investigação e serviços.

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O ‘G4’ do ensino superior angolano, que congrega as universidades Católica, Independente, Privada e Gregório Semedo, assinou, na semana passada, um protocolo de cooperação com duas instituições portuguesas de ensino superior, a Universidade Aberta e o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Rubricado em Luanda, o acordo tem por objectivo “a troca de experiências nos domínios do ensino, docência e investigação”, prevendo-se que “alavanque a formação de quadros, a melhoria dos currículos e dos processos administrativo-financeiro”.

Para já, não se definiu ainda de que forma se vai ‘desdobrar’ a parceria. As seis organizações avançam apenas que se deverão criar, “a curto prazo”, equipas de trabalho para se estabelecer o que é “urgente” fazer-se. Depois disso, cada um dos responsáveis executivos, em conformidade com os promotores, deverá “respaldar aquilo que fica claramente no papel”, com vista a que se comecem a dar passos, explicou o reitor da Universidade Católica de Angola (UCAN). José Cacuchi, que lidera a presidência anual do ‘G4’, tranquilizou os estudantes e docentes das universidades que compõem o grupo, referindo que “haverá sempre comunicados”, em que se vão detalhar em que ‘pé’ se está, o que já se fez e qual o próximo passo da parceria entre angolanos e portugueses. “Estivemos a assinar papéis que nos comprometem a assumir este projecto, mas, depois, precisamos de criar equipas, nas nossas instituições, para proceder ao trabalho executivo”, reforçou.

Pelo ‘G4’, assinaram o acordo, além de José Cacuchi, pela UCAN, os reitores da Universidade Independente de Angola (UNIA), Filipe Zau, Universidade Gregório Semedo (UGS), Luís Rocha, e da Universidade Privada de Angola (UPRA), Augusto Caetano João. Do lado português, a Universidade Aberta esteve representada por Carla Padrel, a vice-reitora, enquanto o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas esteve representado pelo próprio presidente, Manuel Meirinho.

Criado em Setembro de 2017, o ‘G4’ surgiu, entre outros aspectos, para permitir “maior mobilidade docente e estudantil” entre as quatro universidades, além da organização de programas comuns no que diz respeito à graduação e pós-graduação, assim como da investigação e extensão. A ideia é que a iniciativa melhore a qualificação dos professores, técnicos administrativos e não só.