INVESTIMENTO. Atraso ‘deita por terra’ argumento da Sonangol para justificar entrega do projecto sem concurso público. Petrolífera foi obrigada a cobrir despesa da Gemcorp e já terá investido mais de 63 milhões de dólares.

A Gemcorp garantiu o financiamento para a construção da Refinaria de Cabinda com mais de um ano de atraso face ao prazo previsto para a conclusão da primeira fase do projecto, ‘deitando por terra’ a razão apresentada pela Sonangol para justificar o ajuste directo da infra-estrutura.

A primeira fase deveria estar concluída no primeiro trimestre do ano passado e, agora, no segundo trimestre do ano corrente, estaria a terminar a segunda fase, segundo o cronograma apresentado pela Sonangol quando, em Novembro de 2019, anunciou a escolha da Gemcorp “para o financiamento e implementação do projecto, garantindo a realização dentro dos prazos faseados, 30 + 30, com financiamento assegurado em respeito aos compromissos com o Estado e a sociedade”.

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