As seguradoras, apesar da sua natureza sensível a que estão adstritas, lidam com vidas e morte de pessoas, saúde e incapacidades, etc., não têm um pendor, na sua essência, filantrópico. Fazem parte das sociedades comerciais e, portanto, buscam o lucro, que correspondem ao ganho das seguradoras que sobra da entrada de dinheiro, através dos prémios de seguros, após retirar os custos da venda de seguros e pagamento de sinistros. Ou seja, o lucro é a diferença entre as receitas e as despesas das seguradoras.

A maximização de vendas e o mínimo de sinistros por pagar constitui o garante firme de rentabilidade de determinada seguradora. A acção de venda de seguros deve garantir o maior número possível de contratos de seguros.

Para optimizar as vendas de seguros, as seguradoras costumam estreitar diversas parcerias, entre elas, com canais de mediação. O mediador de seguros é uma pessoa singular ou colectiva devidamente autorizada para apresentar, propor e preparar a celebração de contratos de seguros e prestar assistência. Em ‘lato sensu’, o mediador de seguros pode assumir a categoria de agente de seguros, de angariador de seguros e de corretor de seguros.

Normalmente, a designação de corretor de seguros é atribuída a um mediador qualificado, com pelo menos quatro anos de actividade como agente e podendo
 
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