Há alturas em que damos connosco a dizer que certas perguntas valem milhões. Não é este o caso. Pelas regras do mercado, esta pergunta só valeria milhões se eu fosse o único a fazê-la. Neste caso, o que deve valer milhões é a resposta. E agora Sr. General, é caso para se perguntar, “vamos fazer como”?

Há cerca de 10 anos que se fala num aumento do preço dos combustíveis. Essa conversa tem sido parte duma agenda “esclarecida” e objectiva do Banco Mundial / Fundo Monetário Internacional (BM/FMI). A conversa tem sido à volta dos empréstimos que estas instituições fazem ao nosso Governo, e ditam as regras na esperança de o encostarem à parede. “Caso não cumpram, vamos afundá-los. Não haverá mais crédito para o país, nem os juros para eles.” Foi nestes moldes que, nos últimos 50 anos, “afogaram” o Brasil, a Argentina, a Grécia e a Indonésia entre outros, com o propósito de verem estes países atolados no lamaçal.

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