O Coração de Amizade da África e China está em nossa mão, não é na boca!

01 Jul. 2020 Opinião

Esta é a maior pandemia Covid-19 enfrentada pela humanidade nos últimos cem anos. Trata-se de uma crise que pôs o globo inteiro à prova. Face a este ataque o povo chinês e africano uniu esforços para colocar em prática as medidas mais rigorosas e abrangentes, incorrendo em grandes sacrifícios.

 A batalha deu frutos, sendo que a China conseguiu vários êxitos estratégicos no processo da prevenção epidemiológica. O sucesso alcançado é uma prova que a liderança da unificação dos povos, conferindo a capacidade de superar dificuldades e obstáculos e, simultaneamente, oferecer um contributo para o progresso da civilização humana.

 Foram mobilizados médicos, os equipamentos mais avançados e os recursos mais urgentemente necessários em todo o país. O país não falhou no tratamento de um paciente, não se desistiu de ninguém.

 Dos recém-nascidos aos mais velhos e centenários, todos os esforços foram feitos para ajudar todos com os custos comparticipados pelo estado. O desfecho da epidemia reforçou a confiança e o apoio do povo chinês.

 A pandemia está ainda ativa no mundo, com muitas vidas se perdendo diariamente. Perante esta crise, a humanidade está uma vez mais numa encruzilhada. Tal como refere o livro branco: “Devemos dar prioridade à razão da ciência ou à criação de divergências políticas? Reforçar a unidade e a cooperação ou buscar o desacoplamento e o isolamento? Promover a coordenação multilateral ou a via do unilateralismo?”.

 China e os países africanos demonstrando a determinação de ambas as partes de aprofundar a cooperação na luta contra este flagelo mundial.

Os países em desenvolvimento, especialmente países africanos, têm sistemas de saúde pública débeis. Auxiliar a construção de um perímetro defensivo é uma prioridade na luta internacional contra a epidemia.

Há pouco tempo, na cerimônia de abertura da conferência de vídeo da 73ª Assembleia Mundial de Saúde, China vai ajudar à sociedade internacional para “aumentar o apoio aos países africanos”, demonstrando responsabilidade moral.

 “Perante a situação atual, a China e África devem que mais do que nunca, unir-se e superar juntas as dificuldades. A China continuará do lado dos irmãos e irmãs africanos, em consideração pela profunda amizade do povo chinês por África.

No início da pandemia, mais de 50 líderes africanos enviaram correspondência ou expressaram suas condolências e apoio à China. Alguns destes países conseguiram ainda angariar materiais e fazer doações à China, apesar de suas dificuldades internas.

A China providenciou vários lotes de assistência material a mais de 50 países da União Africana; enviou especialistas médicos a 45 países africanos, onde foram realizadas 400 sessões de treinamento para milhares de médicos africanos.

Governos locais chineses, instituições privadas, empresas, etc, doaram fundos e organizaram a transmissão de conhecimentos técnicos aos países africanos. As empresas chinesas presentes na África também participaram ativamente no esforço bilateral. O presidente da África do Sul afirmou: “A China é um verdadeiro amigo da África do Sul e dos países africanos. É um parceiro com o qual se pode contar para fazer face aos desafios mais difíceis”.

A cooperação sino-africana é já de longa caminho. A primeira equipe de apoio foi enviada em 1963, com um total de 24,300 profissionais de saúde, responsáveis por atender mais de 200 milhões de africanos e por formar novos profissionais autóctones. Em 2014, aquando do surto de ébola, a China foi o primeiro país a organizar o envio de ajuda humanitária, com materiais e profissionais, para ajudar na luta contra a epidemia, fazendo um importante contributo para a superação da doença. A China sempre atribuiu grande importância ao melhoramento das capacidades de saúde pública dos países africanos.

A solidez da relação entre a China e África resistiu ao teste do tempo. No processo de combate à epidemia, a amizade entre as duas partes é agora ainda mais próxima. O presidente da Comissão da União Africana, Senhor Moussa Faki Mahamat afirmou: “A China e África são amigos e camaradas de armas. Nada pode mudar ou danificar as relações amistosas entre China e África”.

A história submeteu a nação chinesa e africana às mais diversas agruras, mas elas jamais cedem. Ao invés disso, o povo africano e chinês aprendeu a ressurgir continuamente com maior bravura e resiliência. Na luta contra a epidemia, nós firmarmos vários resultados estratégicos relevantes, e permanecem atentos e disponíveis para unir esforços com países africanos. O sol espreita sempre por trás da tempestade. Contanto que o mundo defenda o conceito de comunidade de destino comum para a humanidade e avance em unidade, quaisquer desafios e dificuldades serão superados em prol de um mundo melhor.

 

João Shang

Escritor, Investigador de KWENDA INSTITUTE