Os jornais também sonham
Assim como os animais, tal como as pessoas, os jornais também sonham. Ainda que consolidado o caos, ante a normalização da insanidade do poder, os jornais também se permitem sonhar. Mesmo com a esperança exaurida, perante a cristalização da incompetência e da insensibilidade de quem manda em tudo, os jornais ainda se autorizam sonhar. É, aliás, em parte, nessa coabitação voraz entre o sonho e o real que se fundamenta a vida dos jornais.
Janeiro está a ser, pois, um mês de sonhos para o Valor Económico (VE). De sonhos romanescos mesmo! Do tipo que nos colocam, nós angolanos, em vivências utópicas sagradas, cuja fiel descrição só está ao alcance dos Saramagos e dos Garcias Marques desta vida. Vejam lá, se não é disto que se trata mesmo...
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