“Pensamentos de paz em tempos de fome”
No habitual exercício de “toma lá, dá cá”, depois de ter aberto os cordões à bolsa para sacar míseros 30 mil kwanzas para os funcionários do regime geral da função pública, eis que três dias depois o preço do gasóleo sobe quase 50%.
Uma subida que até o director do Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Lusíada de Angola, adepto confesso da retirada da subvenção aos combustíveis, considerou “violenta”.
Se o aumento do preço da gasolina pouco impacto teve no sector produtivo, o mesmo não se pode esperar do aumento do preço do gasóleo, que naturalmente vai significar aumento da inflação e consequentemente o agravamento da perda do poder de compra dos angolanos…
Isto porque essa decisão não veio acompanhada de medidas de mitigação que pelo menos minimizem os seus impactos.
Portanto, mais uma facada para o Zé povinho que deverá continuar a “virar-se nos 30”, numa altura em que as Nações Unidas avisam que, este ano, pelo menos um milhão e 500 mil pessoas deverão enfrentar níveis elevados de insegurança alimentar aguda.
Nestes dias que andaram, o PR foi a Portugal para a boda dos 50 anos do 25 de Abril, mas, sentindo-se pouco satisfeito, deu a sua própria boda à bela moda angolana. Com direito à presença de várias personalidades que se dizem contra a governação de João Lourenço.
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