Reitores das universidades públicas passam a ser eleitos
Os reitores das universidades públicas vão passar a ser eleitos a partir de 2019, deixando de ser nomeados directamente pelo Presidente da República, de acordo com determinação do chefe de Estado.
Segundo informação disponibilizada pela Casa Civil do Presidente da República, João Lourenço assinou um despacho a orientar o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação "a criar as condições para a realização de eleições em todas as universidades públicas e suas unidades orgânicas a partir do ano letivo 2019".
"De modo a compaginá-las com os princípios democráticos que devem caracterizar as instituições do ensino superior público", refere a mesma informação, recordando a "importância para a vida académica da retoma dos processos de eleição" nas universidades.
Distribuídas por regiões académicas, cobrindo as 18 províncias, o país conta com cerca de 25 universidades públicas. Juntamente com a oferta do sector privado, frequentam o ensino superior em Angola à volta de 250.000 estudantes.
Na quinta-feira, o Presidente da República exonerou Pedro Magalhães do cargo de vice-reitor para a Área Científica e Pós-Graduação da Universidade Agostinho Neto, de Luanda.
Na sequência, o chefe de Estado nomeou Pedro Magalhães para exercer, interinamente, o cargo de Reitor da Universidade Agostinho Neto. Noutro despacho, João Lourenço nomeou Maria Antonieta Josefina Sabina Baptista para, também interinamente, exercer o cargo de vice-reitora para a Área Científica e Pós-Graduação da mesma universidade.
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