As reservas internacionais brutas mantiveram-se na faixa dos 14 mil milhões de dólares, durante o primeiro semestre do corrente ano, uma tendência que transporta desde finais de 2023 em que se fixa-ram nos 14,727 mil milhões de dólares. Em Junho, as reservas fecharam em 14,434 mil milhões de dólares, sofrendo um ligeiro recuo de apenas 30 dólares (0,2%) comparativa-mente aos 14,404 mil milhões de Maio, conforme indicam cálculos do Valor Económico com base na estatística preliminar de evolução diá-ria disponibilizada pelo Banco Nacional de Angola (BNA).

 É o segundo valor ligeiramente mais baixo registado, depois de, em Fevereiro, cair para 14,172 mil milhões de dólares. O registo mais alto até ao momento foi o montante contabilizado em Janeiro (14,583 mil milhões de dólares) que, entretanto, representam uma pequena queda de 144 dólares.

 Em termos homólogos, observa-se um crescimento de 5,5% das reservas internacionais face aos 13,681 mil milhões (de Junho de 2023).

O BNA considerou, no último Comité de Política Monetário  que os actuais níveis de reservas, fixada em mais de 14 mil milhões, é “está-vel e permite a importação de bens e serviços durante sete meses”. Ainda assim, a falta de divisas no mercado é queixa recorrente, o que tem dificultado a importação de matérias-primas para a indústria de uma forma geral. 

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