Saiu-lhe o tiro pela culatra?
Na ânsia de afastar completamente o seu antecessor e apagá-lo dos anais da história, da qual foi protagonista por mais de 38 anos, João Lourenço acabou por trocar os pés pelas mãos.
Esta semana, o Valor Económico deu uma espreitadela aos estatutos do MPLA e destapou o que considerou um “segredo de morte”, que terá passado despercebido a muito boa gente.
Pois bem… resumindo, a partir de 2026, João Lourenço não poderá continuar a liderar o seu partido, estando obrigado a entregar o comando ao futuro candidato à presidência da República.
O jornal improvisou possíveis cenários que poderão explicar esse troca-pés: primeiro, a possibilidade de João Loureço ter sido armadilhado, mas isso quereria dizer que o xadrezista sequer se deu ao trabalho de ler a sua própria sentença. A segunda hipótese, pouco provável, diga-se, resume-se na crença de que o actual presidente do MPLA tenha decidido de livre e espontânea vontade abrir mão do partido, consciente de que não teria mais o Estado consigo a partir de 2027. E, por fim, a hipótese de João Lourenço ter dado como certa a revisão da Constituição com o consequente alargamento de mandatos.
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