Singapura realiza eleições antecipadas
Os cidadãos de Singapura vão hoje às urnas para eleger o Parlamento, em eleições antecipadas, com o Partido da Acção Popular (PAP), que tem governado desde a independência, em 1959, como claro favorito na próspera cidade-estado.
O primeiro-ministro e líder do PAP, Lee Hsien Loong, antecipou as eleições, inicialmente previstas para até Abril de 2021.
A razão, disse, era ter um governo forte para lidar com a pandemia, que causou mais de 45.000 casos e 26 mortes na cidade-estado.
Outro argumento invocado é a crise que se aproxima, quando se espera que o Produto Interno Bruto (PIB) caia 4 a 7% este ano, devido à paralisia da economia durante a pandemia.
Singapura, com uma população de 5,6 milhões de habitantes, já reiniciou grande parte dos sectores económicos, mas os voos e o turismo permanecem praticamente paralisados.
Como centro financeiro internacional, Singapura é grandemente afectada pela perturbação das transações e comércio mundiais.
As eleições realizam-se em plena pandemia, tendo as mesas de voto - que abriram às 8:00 locais (1:00 em Luanda) e fecham às 20:00 (13:00 em Luanda) - sido adaptadas para respeitar a distância física.
Os eleitores são obrigados a usar máscaras e luvas as cabinas de voto são regularmente desinfetadas.
A votação é obrigatória para os 2,67 milhões de cidadãos de Singapura chamados às urnas, embora quem tenha febre de 37,5 graus ou mais só possa votar na última hora, com medidas especiais.
Os doentes com covid-19 ou em quarentena não poderão votar, excluindo cerca de 350 eleitores, de acordo com os meios de comunicação locais.
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