“Sobrevive quem respeita os passageiros”
O director comercial da Air 26, Luís Arriegas, avalia que o mercado da aviação ainda se debate com problemas de vária ordem e que a entrada dos autocarros interprovinciais tornou o negócio da aviação doméstica “mais exigente”, tendo em conta que viajar pelo país via estrada fica mais barato.
Para Luís Arriegas, no futuro, “só permanecerão as empresas que respeitarem os passageiros, com cumprimento dos horários de voo e que tiverem capacidade de inovar constantemente os serviços”. “Nós cumprimos os horários, por isso a Air 26 é, neste momento, a maior companhia aérea privada”, garante. A administração tem planos de aumentar a frota, mas isso depende do próprio mercado. Criada em 2006, a Air 26 funciona com seis aviões jactos Embraer, de 37 a 50 lugares, e voa para quatro destinos (Cabinda, Soyo, Benguela e Ondjiva) a partir de Luanda. A empresa comercializa o bilhete de passagem para Cabinda a 14.500 kwanzas, enquanto para o Soyo custa 14.000 kwanzas. A passagem para Benguela e para Ondjiva está a ser cobrada a 17.000 kwanzas.
Periodicamente, garante Luís Arriegas, vêm especialistas do estrangeiro para dar formação aos técnicos da operadora. A Air 26 tem mais de 100 trabalhadores, sendo todos angolanos.
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