Um exercício falho
Há um ano os angolanos iam às urnas com muitos a esbravejarem que aquela seria a vez de mandar o MPLA, no poder há 48 anos, descansar, sair de cena, arrumar as botas.
Mas, bem, parece que o maioritário, mais uma vez, decidiu engraxá-las e continuar a trilhar o seu caminho por eles próprios visto como reluzente.
Afinal, o governador do Cuanza-Sul já havia avisado que quem quisesse chegar ao poder teria de esperar, esperar e esperar até se cansar. Num discurso no mínimo agoniante, Job Capapinha chegou a dizer que o seu partido ainda não queria sair, porque o lugar ainda está doce. A tal doçura que sabe a fel ao zé povinho.
Um ano após a ida às urnas e a consequente vitória, por muitos considerada uma prenda da CNE, ao MPLA, os camaradas ainda não descobriram a fórmula para tirar o país do marasmo em que eles próprios, diz-se, o mergulharam.
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