Vendas da Progás crescem mais de 700%
GÁS. Depois de atingir a meta de vender 600 toneladas em 2017, empresa já comercializou cinco mil toneladas até Outubro. Direcção prevê mais vendas e quer “implementar uma marca sólida”.
A operadora de enchimento de gás butano Progás registou um crescimento de 733% em vendas, passando das 600 toneladas em 2017, para as cinco mil até Outubro deste ano.
O director-geral da empresa, Ricardo Almeida, explica que o aumento se deve não só à comercialização das garrafas de 12 e de 51 quilos, mas também à subida de abastecimento por canalização, que passou de uma para três fábricas.
Nos dois meses que faltam para terminar o ano, a empresa espera vender a mesma quantidade comercializada durante todo o ano passado, ou seja, as 600 toneladas. A concretizar-se, o crescimento será de 833%. Ricardo Almeida ambiciona mais e garante que o grupo “está no caminho certo em termos de sustentabilidade do negócio e da implementação da marca”.
Apesar de estar habilitada também para a distribuição, este segmento não consta dos projectos em carteira da Progás, deixando-o a cargo da parceira Pumangol e de outros 20 pequenos distribuidores. Nas palavras de Ricardo Almeida, são estes parceiros que têm garantido que a marca chegue a outras províncias, como a Lunda-Norte, Zaire, Uíge, Kwanza-Sul, Malanje e Cabinda. O que “seria muito difícil conseguir por meios próprios devido aos custos elevados, bem como às más condições das estradas”, como nota o director da Progás que diz não se “preocupar muito com a concorrência”.
Com o mercado dominado pela Sonangol, Ricardo Almeida acredita que a sua empresa tem vindo a conquistar espaço. “Havendo mais empresas, numa economia perfeita, o consumidor ganha em termos de qualidade e encontra preços mais competitivos”, defende, acrescentando que vê margens para “uma maior abertura do mercado”, numa altura em que as baixas margens e as dificuldades com as importações se destacam entre as principais dificuldades.
A empresa está instalada em Angola desde 2008, antes com a marca PRF. Em meados de 2016, virou-se para o negócio de gás, colocando as primeiras botijas no mercado em fase de testes. Além da Sonangol e da Progás, Angola conta ainda com as marcas Gastem e Saigás, entre as operadoras de enchimento.
JLo do lado errado da história