Julgamento retoma na terça-feira
AUDIÇÃO. Processo vai continuar na fase da produção da prova com a audição do ex-ministro das Finanças e do governador do Banco Nacional de Angola.
O julgamento do alcunhado ‘caso 500 milhões’ retoma amanhã, terça-feira (14), na Câmara Criminal do Tribunal Supremo.
Após suspensão no período da quadra festiva, o julgamento continuará na fase da produção da prova com a audição, como testemunhas, do ex-ministro das Finanças, Archer Mangueira, e do governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano.
Como testemunhas, poderão ser também ouvidos, na mesma sessão, o subdirector do gabinete jurídico do BNA, Álvaro Pereira, e o assessor económico do ex-governador do BNA, João dos Santos Ebo.
Sobre Valter Filipe, ex-governador do BNA, pesam acusações de peculato, branqueamento de capitais e burla por defraudação, os mesmos crimes de que é acusado o ex-director do departamento de gestão de reserva do BNA, Manuel Bule. José Filomeno dos Santos, ex-presidente do Fundo Soberano de Angola, e Jorge Sebastião, por sua vez, repondem pela acusação de burla por defraudação, tráfico de influência e branqueamento de capitais.
O caso remonta a 2017 e relaciona-se com uma alegada transferência ilegal de 500 milhões de dólares para um banco em Londres que visaria a capitalização de um fundo de investimento que aportaria, pelo menos, até 30 mil milhões de dólares à economia nacional.
Nas sessões de audição dos réus, todos rejeitaram os crimes de que são acusados e contestaram a tese da ilegalidade da operação.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...