NA UNIVERSIDADE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS (UJES)

Regime jurídico da prevenção da corrupção em mestrado  

31 Mar. 2021 Valor Económico De Jure
Regime jurídico da prevenção da corrupção em mestrado   

Regime jurídico da prevenção da corrupção, do Branqueamento de capitais e Crimes organizados e sobre a administração autárquica são alguns dos cursos de mestrado que a Faculdade de Direito da Universidade José Eduardo dos Santos (UJES) prevê leccionar nos próximos tempos.

O anúncio foi feito pelo decano da instituição, durante o encerramento da II edição do curso de pós-graduação online sobre o Regime jurídico da prevenção e luta contra a corrupção, Branqueamento de capitais e Crime organizado.

De acordo com João Valeriano, as aulas dos referidos cursos vão ser ministradas com o apoio de docentes nacionais e portugueses da Faculdade de Direito das universidades de Lisboa (UL).

Na passada sexta-feira, 55 juristas angolanos concluíram, com êxito, mais uma pós-graduação, uma iniciativa da Faculdade de Direito da Universidade José Eduardo dos Santos (UJES), em parceria com a UL, no âmbito do Projecto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito (Paced), juristas de Benguela, Huambo, Luanda e da Lundas Norte e Sul. Durante três meses, os formandos foram capacitados em matérias ligadas ao enquadramento jurídico-internacional da prevenção e combate à corrupção, branqueamento de capitais e crime organizado, incluindo sobre o tráfico de estupefacientes. Foram igualmente abordadas as estruturas especiais complexas e a desconsideração da personalidade jurídica de pessoas colectivas, bem como a cooperação jurídica internacional nesta em matéria.

Para o reitor da UJES, Cristóvão Simões, a formação é importante, por capacitar quadros angolanos sobre a matéria de combate à corrupção e crimes conexos.

A primeira edição da pós-graduação online sobre o Regime jurídico da prevenção e luta contra a corrupção, Branqueamento de capitais e crime organizado, que visa a afirmação e consolidação do Estado de Direito nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste, foi realizada em 2020, com a participação de 32 juristas