Advogados do ‘caso Kopelipa e Dino’ acreditam que Estado “já ditou sentença” por vender os bens dos arguidos
JULGAMENTO. Venda do CIF preocupa advogados que lutam pelo caso que corre no Tribunal Supremo desde Março, defendendo que sentença já foi ditada. Tribunal promete trazer o Estado para ser ouvido, enquanto julgamento voltou a ser adiado para 13 de Maio.

O grupo de advogados de defesa do mediático ‘caso Kopelipa e Dino’ manifestou-se indignado, na sessão desta terça-feira (29), pelo facto de o Estado ter leiloado, por via do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (Igape), alguns bens pertencentes aos arguidos que estão a ser julgados desde Março passado e que ainda não foram sentenciados.
Os advogados reclamam pelos 40% que a Plasmat International Limited e Utter Right International Limited detêm no universo CIF que é composta pela Fábrica de Cimento CIF e Centro de Logística CIF, Fábrica de Cerveja (CIF Lowenda), e a Unidade de Montagem de Automóveis CIF SCG, que foram leiloados nesta segunda e terça-feiras.
Os defensores exigem ao Tribunal que questione o Estado sobre os termos em que os activos foram comercializados, visto que é apenas detentor de 60% que foram entregues “voluntariamente” pelos arguidos, no caso os generais Manuel Hélder Vieira Dias Júnior ‘Kopelipa’ e Leopoldino Fragoso do Nascimento ‘Dino’.
“Estamos preocupados porque todos os processos cíveis que estão a ocorrer em relação a questões que envolvam a CIF Angola foram suspensos até decisão final do processo crime. Na semana passada, fomos todos surpreendidos com o leilão a alienar o património do universo CIF. Estamos a pedir ao Tribunal para esclarecer em que qualidade e com que legitimidade é que o Estado está a fazer isso, não sendo titular da totalidade do património correspondente à totalidade das participações sociais”, questiona Benja Satula.
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