ANGOLA GROWING
PACOTE LEGISLATIVO ESTÁ A SER PREPARADO

Angola quer reduzir uso do plástico

SUSTENTABILIDADE. Governo quer produzir relatório do que são as preocupações relacionadas com o ambiente, sobretudo questões relacionadas com a educação e consciencialização.

 

 

Angola quer reduzir uso do plástico

Um pacote legislativo "específico", que inclui propostas de taxas ambientais, para a redução do uso do plástico no país, visando um ambiente "mais harmonioso", está a ser preparado, avançou esta terça-feira a secretária de Estado do Ambiente.

De acordo com Paula Francisco Coelho, à margem de um seminário consultivo presencial, com vista à conferência internacional ‘Estocolmo +50’, prevista para Junho, mecanismos legais continuam a ser preparados e há campanhas a decorrer sobre o uso do plástico.

"Há também uma proposta das taxas ambientais, um pacote legislativo muito específico, há também inovação e um programa para um modelo de economia circular e poder fazer casas, prédios, mas a nível do executivo e do ministério a temática do plástico tem sido debatida", afirmou.

Paula Francisco Coelho sublinhou que "tanto para a redução de custos, aproveitamento e até contribuirá não só para o turismo, olhando para os aspectos culturais, mas também para podermos ter o saneamento cada vez mais harmonioso".

A dirigente afirmou que Angola "vai ganhando saúde ambiental". "Falamos num todo, enquanto país, então se somos um todo, devemos contribuir cada vez melhor. Nós vamos caminhando cada vez mais para uma Angola mais próspera e mais sadia", apontou.

Estimular um diálogo inclusivo entre toda a sociedade e todo o Governo sobre os principais temas do ‘Estocolmo +50’ e os diálogos de liderança à medida que se relacionam com cada contexto nacional é o principal objectivo do encontro.

Centralizam as intervenções neste encontro, que decorre em Luanda, reflexões sobre a necessidade urgente de acções para alcançar um planeta saudável e a prosperidade para todos.

"Angola prepara-se para poder remeter um relatório daquilo que são as preocupações ainda atinentes às questões ambientais, olhando para a questão relacionada com a educação e consciencialização ambientais", frisou.

Constam entre as preocupações dos intervenientes o saneamento, com grande incidência nos resíduos e o tratamento adequado, a necessidade de maior inclusão e comunicação no domínio ambiental.

A secretária de Estado do Ambiente recordou que o país tem um programa de valorização dos resíduos, um manual de separação do lixo, mas, frisou, "ainda assim há algumas cidades menos limpas".

Angola é um dos 58 países que organizam consultas nacionais visando a conferência internacional de Estocolmo a 2 e 3 de Junho.

O seminário foi uma promoção do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente em parceria com as embaixadas do Quénia, da Suécia e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola.