Um protocolo para concessão de crédito para professores, avaliado em cerca de 2,5 mil milhões de kwanzas foi assinado na terça-feira entre o Banco Sol e o Cofre de Previdência dos Professores (CPP).

O protocolo, que entra em vigor hoje, quarta-feira, está direccionado para a habitação, automóvel e o consumo. O crédito apresenta limites de concessão que variam entre sete milhões de kwanzas para o crédito de consumo, 15 milhões para o automóvel e 50 milhões para o de habitação. O período de reembolso destes créditos obedecem os prazos de quatro anos, para o de consumo, cinco para o automóvel e 30 anos para o de habitação.

O presidente do conselho de administração do Banco Sol, Coutinho Miguel, referiu que o sector da educação desempenha um papel importante na qualificação, formação e diferenciação técnico-científico dos recursos humanos que são os agentes de mudança. Por isso, entende, o crédito “vai contribuir para a melhoria de vida” daqueles que têm a responsabilidade de formar o homem.

O responsável garantiu que os professores, que antes já tinham acesso ao crédito bancário, “a partir desta data terão de forma diferenciada, sem avalista, pois a CPP assumirá o papel de garantia aos seus associados”.

O contrato é renovável automáticamente desde que nenhuma das partes manifeste o contrário.

O presidente da direcção do CPP, Miguel Flávio Bongo, referiu que o acordo vai servir para manter diálogos constantes, ao mesmo tempo que terá uma incidência real e efectiva na transformação da vida dos professores e as suas respectivas famílias.

Assinaram o contrato pelo Banco Sol, o presidente do conselho de administração e a administradora executiva, Coutinho Miguel e Carla Van-Dúnem, enquanto pelo CPP assinou Miguel Flávio Bongo, respectivamente.