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NO DÉCIMO TERCEIRO ANO DESDE QUE ARRANCOU OPERAÇÕES

Banco Keve abre nova unidade de negócio em Luanda

BANCA. Entidade abriu no início da semana passada mais um ponto comercial, denominado Camama Multicenter, elevando para 63 o número de unidades de negócio em todo o país. Gestão do banco justifica investimento com um programa que pretende levar serviços a zonas de maior densidade populacional.

 

O número de agências do Banco Keve subiu para 63 com a abertura de mais uma unidade de negócio, a Camama Multicenter, na semana passada, em Luanda, na localidade com o mesmo nome da agência.

De acordo com o vice-presidente da comissão executiva, Rui Minguês, a iniciativa enquadra-se na estratégia do banco, consubstanciada na expansão de rede de balcões e na aproximação dos serviços junto das zonas de maior densidade populacional.

“Está dentro da estratégia do banco a expansão da sua rede, que visa sobretudo a proximidade junto dos centros de maior densidade populacional e pretendemos garantir sempre a melhoria continua dos serviços bancários junto dos particulares bem como para empresas”, explicou o responsavél, que partilha a gestão com Arlindo Ngueva Rangel, o número um da gestão da entidade.

Para o banco, as regiões de maior densidade populacional passam a contar, assim, com um “atendimento personalizado à altura das necessidades, bem como com inúmeras soluções inovadoras e facilitadoras, como crédito às empresas (tesouraria, Investimento), particulares (crédito pessoal), pagamentos de salários”, além dos ganhos com a guarda e remuneração dos depósitos a ordem e a prazo.

“O Banco privilegia uma grande aproximação aos seus mais de 155 mil clientes, conhecendo e satisfazendo as suas necessidades no domínio das operações e prestação de serviços bancários, assumindo o compromisso, sempre presente, de um serviço de qualidade à medida de cada cliente”, escrevem os responsáveis, em nota enviada à redacção do VALOR.

Para atingir este fim, segundo ainda a nota, o banco procura “continuamente aprofundar os valores essenciais, da atitude, eficiência e integridade, estando presente em 12 províncias do território nacional, com 63 unidades comerciais”.

Com mais de 13 anos desde que arrancou operações, o banco, baptizado com o nome de um rio angolano, fechou o exercício financeiro 2016 com um dos melhores indicadores da sua história. Nas demonstrações de resultados, a contabilidade da instituição reportou lucros de 2,4 mil milhões de kwanzas, reperesentando um crescimento de 203%, face aos 821,4 milhões de kwanzas do exercício financeiro anterior.

Outro indicador financeiro de relevo no balanço de 2016 é o rácio de solvabilidade, que, segundo anunciou a administração, ascendeu “confortavelmente” aos 20,93%, traduzindo “estabilidade financeira, menor vulnerabilidade”, além de cumprir acima da média com o exigido pelo regulador, o mínino de 10%.

Já o produto bancário - receitas com origens nos juros, comissões de serviços bancários e os resultados das demais operações - situou-se nos 21.462 milhões de kwanzas, cerca de 70% acima das margens conseguidas em igual período anteior.

O mais importante dos indicadores, o activo, chegou aos 140.687 milhões de kwanzas, um salto de 8% quando comparado aos rácios de 2015, calculado em 130.770 milhões.