Calemas paralisam operações no porto
As operações de carga e descarga no Porto de Cabinda estão paralisadas devido às fortes calemas que se registam desde 19 de Janeiro, segundo o seu presidente do conselho de administração, Samuel Sambo.
Em 2017, o porto de Cabinda movimentou 254.760 toneladas e 11.672 contentores e um tráfico de 125 petroleiros e 190 navios de médio porte e de cabotagem, contra 301.611 toneladas de carga e 486 navios de longo curso, entre petroleiros e de cabotagem registados no ano 2016.
O gestor avançou essa informação nesta quarta-feira à imprensa no final da palestra sobre ‘O impacto da mudança como factor importante nas organizações’, enquadrada nas comemorações do 56.º aniversário da ascensão da empresa à categoria de porto comercial, a 7 de Fevereiro de 1962.
Entretanto, afirmou estarem a envidar esforços tendentes a inverter o quadro, com as obras do quebra mar e do terminal marítimo de passageiro em fase bastante avançada. “A nossa dinâmica é de meter o quebra-mar e o terminal marítimo de passageiro a funcionar para estarem prontos a operar, porque com o quebra-mar com calemas e sem calemas, o porto estará à altura de receber navios e fazer o seu trabalho operativo sem problemas”, referiu.
Como consequência directa da paralisação das operações no porto de Cabinda, a província debate-se com carência de combustível nos últimos tempos.
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