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SITUAÇÃO JÁ DURA HÁ SETE MESES

Camionistas da rota Cabinda/Zaire mantêm-se firmes na paralisação

TRANSPORTE. Associação dos Camionistas diz que a detenção não passa de uma medida de injustiça. Responsável da Atroma teme que empresas do sector comecem a reduzir força de trabalho por conta dos constrangimentos financeiros que enfrentam.

Camionistas da rota Cabinda/Zaire mantêm-se firmes na paralisação

Os camionistas que transportam produtos diversos na rota Cabinda/Zaire, com trânsito na República Democrática do Congo, continuam firmes na paralisação iniciada em 24 deste mês, devido à detenção de nove associados e à apreensão de mais de 10 camiões pela Polícia Nacional, por alegado contrabando de combustível, em Outubro do ano passado.

O presidente da Associação dos Camionistas de Angola, Sabino Vieira, que diz tratar-se de uma paralisação por “tempo indeterminado”, explica que a situação tem gerado “constrangimento aos clientes” que ficam dias à espera das mercadorias, e que há “um grande prejuízo financeiro” da parte das empresas”. 

“A paralisação continua. Temos a garantia do comandante do Mbaza Kongo de abertura para conversações. Estamos à espera que esse dia chegue. Se não soltarem os camionistas e os camiões, teremos de realizar uma manifestação nacional”, avisa Sabino Vieira, anotando que a detenção não passa de uma “medida de injustiça”.

Conforme recorda, a situação começou a gravar-se quando, no ano passado, os órgãos de defesa e segurança no Zaire proibiram os camionistas de entrar na RDC com os reservatórios abastecidos, por suspeita de contrabando de combustíveis. 

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