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Catoca não prevê reduzir trabalhadores

A Sociedade Mineira de Catoca não tem planos e necessidades de reduzir o número de trabalhador, tendo em conta os níveis de produção que tem alcançado nos últimos tempos, assegurou nesta quinta-feira (26), em Saurimo, Lunda-Sul, o director-geral da empresa, Sergei Amelin.

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O gestor deu esta garantia durante uma conferência de imprensa, promovida pelo sector de Comunicação e Imagem da SMC, por ocasião do 27 de Abril, Dia do Mineiro, realçando que fruto do empenho dos trabalhadores, Catoca tem registado alguns avanços no que toca à exploração, produção e facturação.

“Não pretendemos reduzir o pessoal, o volume de produção até ao momento são satisfatórios, temos estado a cumprir com os objectivos que é o de reduzir os custos e aumentar a produtividade”, disse.

Realçou que a melhoria dos indicadores económicos e financeiros que a empresa tem estado a registar, também tem tido reflexos directos na vida dos dois mil e 200 trabalhadores. “Graças ao empenho dos trabalhadores conseguimos cumprir com o plano de redução de custos e aumentar a nossa produção”, reconheceu.

Informou que a empresa fez um incremento de 10 milhões de dólares no sistema salarial, o que permitiu o aumento de cerca de 7% nos ordenados de todos trabalhadores nacionais. Revelou que actualmente os funcionários da Catoca têm um dos salários mais alto no país, que pode comparar-se apenas com o da Sonangol.

A Sociedade Mineira de Catoca é uma Empresa angolana de prospecção, exploração, recuperação e comercialização de diamantes, constituída pela Endiama (Angola), Alrosa (Rússia) LLV (China) e Odebrecht (Brasil). Catoca é a maior empresa no subsector diamantífero em Angola, sendo responsável pela extracção de mais de 75% dos diamantes angolanos.