China pede “racionalidade e objectividade” no julgamento do empresário chinês no ‘caso Dino e Kopelipa’
DIPLOMACIA. Director para África do Ministério das Relações Exteriores da China alerta para o risco de uma "decisão influenciada" por interesses externos. Sobre a tendência de redução do stock da dívida de Angola com a China, enquanto aumenta a de outros países, diplomata considera que os "novos financiamentos são "menos vantajosos".

O governo chinês apela para a “racionalidade e objectividade” no julgamento do empresário chinês Yiu Haiming, arrolado no ‘caso Kopelipa e Dino’, em que os arguidos são acusados de diversos crimes, entre os quais burla por defraudação, associação criminosa e falsificação de documentos.
O director para África do Ministério das Relações Exteriores da China, Yu Yong, revelou que as autoridades chinesas acompanham o julgamento com alguma expectativa, “devido a possível interferência” de outros países.
“Devemos manter-nos alerta em outra dimensão. Numa altura de complexa situação externa, se recebem pressão de uma terceira parte, algumas pessoas, talvez, possam decidir contra o empresário chinês como forma de mostrar lealdade a um país. Perante este fenómeno, não vamos parar”, explicou em conferência de imprensa a quatro órgãos de comunicação angolanos, em Beijing.
Reforçando que o governo chinês espera que as autoridades em Angola “actuem conforme a lei”, Yu Yong não descartou uma possível “crise diplomática”, em caso de um “julgamento viciado” do empresário chinês. Para o diplomata, a conduta das empresas e cidadãos chineses deve ser avaliada tal como é avaliada a dos angolanos. “Não são superiores, nem inferiores, não podem ser privilegiados nem mais prejudicados”, argumentou.
Para ler o artigo completo no Jornal em PDF, faça já a sua assinatura, clicando em 'Assine já' no canto superior direito deste site.
Teresa Rodrigues afirma ser mais "fácil" jovens verem o kuduro do que...