As principais tarefas atribuídas à comissão instaladora da Agência Nacional da Região do Okavango, Anagero, liderada por Vladimiro Russo, foram realizadas no prazo previsto, de 30 dias.

As tarefas incluíam a elaboração de orientações, como termos de referência, regulamento interno, cronograma de actividades e documentos-chave da futura agência, e um orçamento previsional para 2019, além do estatuto orgânico. Tudo isso, garante Vladimiro Russo, foi feito.

A comissão propôs também a aprovação do Plano Director Intermunicipal entre Cuíto-Cuanavale, Namcova, Mavinga, Dirico e Rivungo, que será um instrumento de promoção turística da região.

Para a parte inicial do funcionamento da comissão instaladora e arranque da agência, segundo Vladimiro Russo, estão a ser usados maioritariamente recursos do Estado, até ao fim do ano. No entanto, para o funcionamento da agência, além das verbas atribuídas no Orçamento Geral do Estado. (OGE), espera-se mobilizar recursos de parceiros internacionais.

O orçamento para cada etapa está a ser estudado, segundo a proposta apresentada pela comissão Instaladora.

Ao VALOR, Vladimiro Russo faz questão de diferenciar projectos para “evitar confusões”. O KAZA (Kavango-Zambeze) é uma iniciativa conjunta dos governos de Angola, Botsuana, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue, que consiste na criação da Área Transfronteiriça de Conservação Kavango-Zambeze (ATFC KAZA). Enquanto a Anagero é exclusivo para Angola, que permitirá atrair, mobilizar e canalizar investimentos que visem proteger e preservar as componentes ambientais da região da bacia do Kubango.