Os imigrantes angolanos triplicaram os descontos na segurança social em quatro anos. Os angolanos fazem parte das cinco nacionalidades estrangeiras que mais contribuem para o estado português. 
 

Em 2021 descontaram para a segurança social 38 milhões de euros. Já o ano passado este desconto passou para os 128 milhões de euros, um aumento de 236%. 
Segundo o jornal Público, os brasileiros, que são a maior comunidade a viver no país, lideram as contribuições, mas são os residentes angolanos, indianos e nepaleses que triplicaram o valor das contribuições. 
A contribuição dos imigrantes para a segurança social em Portugal bateu recorde em 2024, no valor de 3.600 milhões de euros, representando 12,4% das contribuições totais. Este aumento demonstra a importância dos estrangeiros no sistema de segurança social luso.  
Os brasileiros lideram a lista dos imigrantes que mais contribuíram para a segurança social, com valores que ultrapassam os 37%. A lista segue pelos cidadãos da Índia, com pouco mais de 6,5% e dos do Nepal com 4,3%. Os angolanos e cabo-verdianos contribuíram com menos de 4%.  
De acordo com dados divulgados pela imprensa portuguesa, em 2024, a Segurança Social deste país recebeu mais de 29 mil milhões de euros, dos quais quase quatro mil milhões provieram de cidadãos estrangeiros residentes. Este valor supera as prestações sociais pagas a imigrantes, que totalizaram 687 milhões de euros.  
As contribuições para a Segurança Social podem ser utilizadas para o pagamento de aposentadorias, cuidados de saúde, auxílio-doença, salário-maternidade, entre outros.  
Actualmente, segundo os últimos dados das autoridades portuguesas são já 57 mil os angolanos que vivem legalmente em Portugal. Mas, destes números, não constam os que têm dupla nacionalidade.